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Emília Corrêa: “Pior que Fake News, é querer mudar o foco da votação”

Emília Corrêa: “Pior que Fake News, é querer mudar o foco da votação”

Os ânimos dos vereadores ficaram exaltados após a Sessão Ordinária em que votaram o Requerimento de Urgência 144/2021, de autoria da vereadora Emília Corrêa (Patriota) que tinha o objetivo de pressionar que o PL 49/2019, também de autoria da oposicionista, que veda a nomeação, no município, de pessoas condenadas na Lei Maria da Penha, fosse colocado o em pauta.
Ao repercutirem nas redes sociais, de maneira errônea, imagens dos vereadores como se eles tivessem sido contrários ao PL e não ao Requerimento, inclusive, sendo compartilhado no canal de comunicação de uma outra parlamentar, os demais vereadores ficaram aborrecidos, mas, para Emília, na verdade, usaram a oportunidade para mudar o foco. “Fake News é crime. A gente não aprova e, muito menos, compactua. Mas, o que deve ser levado em consideração foram os votos contrários e as justificativas, que, na verdade, servem apenas para não votar na urgência. Muitas vezes tive que recorrer à justiça para fazer com que o Regimento fosse cumprido. E durante votação, ouvi entre as justificativas que era um acordo. Em um local que o próprio Regimento não é cumprido”, declarou.
Emília ressaltou que o pedido de urgência se deve, principalmente, pelo âmbito atual em que muitas mulheres estão sofrendo violência doméstica durante a pandemia e, também, pelo fato do PL ser de 2019, já ter tido inúmeras interferências “Requeri a urgência, primeiramente, porque cabe. Está no Regimento. O número de mulheres que estão sofrendo violência doméstica cresceu absurdamente nessa pandemia. Só isso não é o suficiente para que esse PL tenha prioridade? Sinceramente, fiquei até  surpresa com as justificativas de vereadores que se dizem levantar a bandeira da causa da mulher, na teoria, porque, na prática, quando tem a oportunidade, não vejo isso acontecer”, lamentou.
Ascom
📸César de Oliveira

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